domingo, 1 de abril de 2012

Um desabafo

É Status sair de casa para uma festa badaladíssima, em um lugar do tamanho de um banheiro de DE, cheio de gente, onde teoricamente as pessoas foram dançar, mas não podem por não haver espaço e ainda mais, um bando de gente que vê como se veste em editoriais de moda de revistas e sites, acha legal, corta as suas roupas, põe um coturno, um óculos com aro grosso e pensa que é a pessoa mais dentro das tendências nacionais?




Tem gente no mundo que gosta de enfeitar a boca com os seus gastos, aquisições, poderes, influências, todas neste mundo vazio e oco.

Armani, Coco chanel, Yves Saint Laurent, Polo Ralf Lauren, Dior, Dolce & Gabbanna, Prada, Calvin Klein. Louis Vuitton, Valentino, Gucci, Marc Jacobs, Herchovitch, Lacoste, Benetton, Cartier, Tiffany & Co., Levi's. Tomando um Martell.  

 Não é contra grifes, é contra algumas pessoas que pensam que isso é maior que elas. Não é sobre grifes, é sobre algo maior. Talvez seja uma necessidade de se mostrar para o mundo, se auto-afirmar, acontece que isso não oferece crescimento para a alma, que é a única coisa que vai continuar. Então, a gata passa fome para poder comprar uma roupa babado de alguma grife famosa, ou então da Anne, achando que está arrasando, e sai de sua casa assim, de repente é vista na fila da Riachuello pagando a fatura do seu cartão. Para que então comprar isso, para dizer que? É? Amor, seja você mesmo, dentro das suas limitações, principalmente se forem financeiras.


Não há problemas em usar roupas de lojas de departamentos, não há problemas em andar de ônibus, não há problemas em assumir que tem uma bermuda da Citycol. Não há! Assim como também não há problemas com todo o contrário. 

Só temos que escolher as coisas com responsabilidade. Que coisas? As coisas que vamos levar com o nosso espírito, o que nos fará crescer enquanto seres deste mundo. Crescer de verdade, enquanto pessoas. Acredito que temos que pensar quais legados vamos deixar, que contribuições positivas deixamos em cada lugar que passamos. A prioridade deve ser essa. Fazer bem, o bem, sempre bem, sempre bom. 




Será que vale a pena se submeter à festas que parecem presídios superlotados, só para fazer contatos, ser in e aparecer no site do evento? isso é ser bom? Uma criança barrada na festa, enchendo o saco para estar naquele lugar badalado e cheirando a futilidades? Só ressalto que não é contra futilidades, é contra somente futilidades. SOMENTE e somente.